- Kira! – berrei – o que você
tá fazendo aqui?
- Como você entrou?
- A porta tá aberta.
- Droga – Jannete saiu
correndo
- O bilhete.
- O quê?
- O bilhete. Onde você o
deixou?
- Tá na minha mochila.
- Toma seu amuleto. Ponha ele
no pescoço. - Ela reparou na Sandie –
Eca! Seu cheiro é nojento!
- Sandie não tem nada de
nojenta!
- Tem sim. Ela é uma druida. Ela
cheira mal para nós quando estamos completamente formadas.
- Nós quem?
Jannete chegou correndo e interrompeu
Kira.
- Tá trancada.
- Ponha seu amuleto Jannete.
- O colar?
- Não, pendure o bilhete no
pescoço. Claro que é o colar.
- Pra que você está nos
pedindo isso?
- Só põe logo o colar e vamos
sair daqui.
- Ir para onde?
- Skypea, vamos logo, eu
ainda tenho que juntar a druida no teleporte com a gente.
- Do que você tá falando?
- Não dá tempo de explicar,
eles estão chegando.
- Eles quem?
- Os goblins de Far’fna. Eles
estão nos caçando.
- Ótimo. Com essa nossa
experiência com um goblin, eu não estou a fim de ver um exército – disse Sandie.
- Como você sabe que é um exército?
- Ouça a marcha.
Kira pôs a cabeça para fora
da janela.
- Droga, eles estão do outro
lado da quadra. Apressem-se. Temos que abrir o portal agora.
- Ok.
Eu, Kira e Jannete unimos as
mãos como se tivéssemos nascido para fazer aquilo. Sandie ficou no meio de nós
três. Nossos amuletos brilharam e vi um último relance do quarto da Jannie
antes de entrarmos numa espiral rosa, marrom e vermelha (a combinação não foi
das melhores).
Por fim me vi nos portões de
uma cidade. Meu primeiro instinto foi olhar para baixo. Quando fiz isso dei um
berro. Jannie ficou completamente branca e perguntou.
- O-onde estamos?
- Em Skypea, o único lugar em
que nós podemos viver em segurança.
- Nós quem?
- As fadas do círculo, é claro. Temos que ir. Como eu
disse, não há tempo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBah cara, tá bem legal a história, parabéns aí.
ResponderExcluir